Existem duas teorias sobre a origem de Lijó. Segundo Teotónio da Fonseca, no seu livro "Aquém CÁvado", LijÓ provem do Étimo latina "Lageolo" que derivou em lage. A origem deste nome, deve-se segundo ao autor, existência de muitas pequenas pedras em forma de lage, na paredes e campos da freguesia.
Já António Duarte Senra e José Gomes Barbosa na sua obra "Retalhos Monográficos de Lijó - Barcelos" defendem que o nome Lijó teria a sua génese na palavra "Ligio", que se reporta a um povo de origem francesa, que em meados da idade média se teria deslocado em parte para esta zona da Península Ibérica.
Na nossa opinião, salvaguardando o facto de não sermos historiadores, estamos mais inclinados para a teoria de que Lijó provem do termo Ligios.
Efetivamente, o esforço de reconquista da Península Ibérica aos Mouros, foi protagonizado muitas vezes por cristãos vindos da Gálea, mais propriamente de zonas mais próximas dos Pirineus.
Como recompensa por todo o esforço denotado por estes cavaleiros, os Reis cristão autóctones recompensavam-los com terras, onde estes estabeleciam as suas famílias, evitando-se assim a reconquista das mesmas por parte dos sarracenos.
Esta tese é corroborada pelo facto de o Conde D. Henrique, pai do fundador de Portugal o Rei D. Afonso Henriques, também ele de origem Galesa, ter recebido como recompensa pelo seu esforço, o Condado Portucalense.
Por outro lado, a existência de diversas freguesia com origem fonética parecida com a de Lijó (Ex. Lijó em Monção, Lijó em Vilar de Andorinho - V.N. Gaia, Grijó em V.N. Gaia e Alijó em Trás-os-Montes), e que em questões morfológicas nada têm a ver com as da nossa terra, acaba por afastar por si só a tese de que Lijó provem de Lage.
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